Cuidar da educação dos pequenos é prioridade dos pais. Contudo, isso não é conseguido através de uma disciplina punitiva, com castigos ou até mesmo batendo. O melhor método é a disciplina positiva.
Conhece os princípios deste método educativo? No artigo de hoje vamos explicar como funciona e como aplicá-lo na educação dos pequenos.
Escolher a melhor forma de educar os filhos é uma tarefa que exige responsabilidade e pode revelar-se um grande desafio para muitas famílias.
Existem pais que optam pela adoção de uma postura mais severa e punitiva em relação à educação dos filhos.
Em contrapartida, outros são mais complacentes e permissivos relativamente às vontades e atitudes dos filhos.
Nenhum dos dois mostra resultados benéficos na formação e desenvolvimento das crianças. Por isso, deve conhecer a disciplina positiva.
Em termos simples, a disciplina ou educação positiva consiste numa forma de educar que procura equilíbrio, estabelecendo limites firmes e, ao mesmo tempo, incentivando a liberdade e a autonomia da criança.
Ao contrário dos métodos tradicionais, a educação positiva possui foco em atitudes construtivas e que beneficiam o desenvolvimento dos pequenos.
Isso ocorre através do incentivo à autonomia, otimismo, autoconfiança e aprimoramento de outras habilidades que preparam os miúdos para a vida.
Isto, é claro, sem deixar de estabelecer limites firmes e regras bem definidas sobre respeito.
Outro benefício da disciplina positiva diz respeito à esfera socioemocional da criança, gerando melhorias cognitivas.
O resultado é percebido num melhor desempenho escolar, no convívio com as pessoas e no fortalecimento do vínculo com os pais e demais membros da família.
Mas afinal, como aplicar este método na educação dos pequenos? Veja de seguida alguns dos princípios:
Procure estimular o seu filho a pensar sobre as próprias atitudes, ocorrências quotidianas e o relacionamento com a família.
O objetivo é incluir a criança na resolução de problemas do dia a dia, incentivando a construção da independência e autonomia.
Para isso, os pais, ao invés de proibirem a criança de fazer algo, como ver televisão até tarde, devem questioná-la sobre as consequências desta atitude.
Faça o pequeno perceber os resultados negativos que podem surgir a partir de certos comportamentos. Tudo isso é importante para desenvolver o pensamento crítico.
Os pequenos absorvem muito mais através da observação do que pode imaginar. Por isso, os pais devem também agir do modo como esperam que as crianças ajam.
Neste sentido, não diga apenas o que a criança deve ou não fazer, mas demonstre nas ações do dia a dia. Isto porque é por meio do comportamento da família que os filhos aprendem.
Na disciplina positiva, os limites e as regras são benéficos e servem para aprender sobre resiliência e como lidar melhor com os problemas.
Neste sentido, os pais devem ser firmes aos estabelecer um acordo com os pequenos e não ceder a choros, birra ou insistência.
Para além da obediência, a criança vai aprender a reagir de modo positivo em situações adversas, a superar frustrações e a assimilar noções de responsabilidade e compromisso.
Ao repreender alguma atitude, lembre-se sempre de focar nas ações e não na criança em si.
Explique porque o que ela fez é inadequado ou porque isso causou algo desagradável no outro.
Se a criança, por exemplo, der apelidos ofensivos aos colegas, explique como isso lhes pode causar tristeza. Evite dizer que a criança está a ser má.
O mais importante está na correção e no entendimento de que as falhas podem ser uma oportunidade para aprender e melhorar.
O diálogo é um dos principais pilares da disciplina positiva. Por isso, converse com a criança e escute-a.
Dessa forma, a família estará a cultivar o valor do respeito mútuo e a criar conexões e vínculos mais fortes.
Pratique a disciplina positiva e prepare o seu filho para se tornar um adulto capaz de encarar e superar as adversidades.