As crianças, naturalmente, têm uma menor capacidade de concentração em comparação aos adultos. Geralmente, mantêm o foco durante 20 minutos e, perdem-no rapidamente.
É uma situação normal uma vez que ainda estão a desenvolver o seu potencial cognitivo. Contudo, quando essa distração é em demasia, os pais devem ficar atentos, pois este comportamento pode tornar-se um problema.
De seguida, enumeramos 4 dos principais motivos relacionados à falta de concentração.
Os problemas de concentração tornam-se cada vez mais comuns entre os mais novos! E, é um comportamento, de certa forma, considerado normal.
Existem vários fatores que o influenciam, e é determinante que os pais estejam atentos, de forma a identificar quando este comportamento é inadequado.
De seguida, enumeramos os 4 principais motivos que podem provocar distrações constantes na infância.
O próprio contexto da sociedade atual pode prejudicar a capacidade de concentração das crianças. Neste sentido, a rapidez e facilidade de acesso à internet pode ser um fator de distração.
O excesso de estímulos que a tecnologia proporciona, como jogos, vídeos, redes sociais, assim como a infinidade de possibilidades encontradas na internet leva as crianças a perderem a concentração com facilidade.
Crianças sedentárias e com uma dieta pouco saudável, composta essencialmente por açúcares, também apresentam uma maior tendência à dificuldade de concentração.
Isto porque ficam com energia acumulada. E, sem uma rotina que favoreça o gasto da mesma de forma saudável, os pequenos podem demonstrar pouco interesse em atividades que exijam foco.
As crianças também podem sofrer com a ansiedade. As causas são diversas, desde problemas familiares, como a separação dos pais por exemplo, a conflitos na escola, como o bullying.
A ansiedade caracteriza-se por preocupações constantes e excessivas, que geram medos sobre o futuro.
Geralmente é acompanhada de problemas físicos e mentais como irritabilidade, dificuldade de concentração, insónias, tensão muscular…
O défice de atenção é um transtorno causado pelo subdesenvolvimento de determinadas regiões do cérebro. As crianças com esta condição são muito irrequietas e distraídas.
Não conseguem permanecer paradas muito tempo, realizam movimentos bruscos e dificilmente conseguem dedicar-se a atividades prolongadas ou que exijam uma enorme capacidade mental.
Nestes casos, é importante que a criança seja vista por um especialista, como um psicólogo, para identificar e direcionar para o melhor tratamento.
O primeiro passo que os pais devem dar, é identificar os sintomas que estão a prejudicar a concentração dos filhos. É essencial que isso seja feito sem julgamentos ou decisões precipitadas.
É importante compreender que há uma diferença entre a falta de foco comum, e transtornos como ansiedade ou défice de atenção. Estes últimos exigem tratamento médico, e não são resolvidos apenas com mudanças de hábito e organização.
Nestes casos, é necessário tratamento e uma análise mais profunda. Ainda assim, existem boas práticas comuns a todos os casos que podem ajudar e amenizar os sintomas.
Adotar uma rotina com hábitos saudáveis, exercício, alimentação e meditação podem fazer toda a diferença para que as crianças se sintam mais calmas e concentradas no dia-a-dia.
Quanto mais equilibrado for o lado emocional, maiores as hipóteses de diminuir ou reverter a situação.
É importante lembrar que melhorar a concentração beneficia diretamente o desenvolvimento dos pequenos.